PROFESSORA MABEL
Só o conhecimento liberta! "...nunca tu és totalmente livre, mas estás sempre em processo de libertação."(FREIRE, Paulo. A África Ensinando a Gente. Paz e Terra, 2003.
sábado, 6 de janeiro de 2018
AUTO ANÁLISE
1. MEU NOME
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Mabel e Ana |
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
VERBO IR NO HORTIFRUTI

domingo, 15 de maio de 2011
ARQUEOLOGIA EXTRATERRESTRE
Dito tem uma banca de camelô no Largo de São Francisco. Na banca ele vende miudezas domésticas, principalmente pano de prato e outros paninhos coloridos de limpeza. O nome de verdade dele é Benedito, mas desde criança todos os chamam de Dito. Me disse um dia que até gosta porque é menorzinho.
O Largo de São Francisco, na cidade do Rio de Janeiro, é um espaço em cujo entorno encontramos a Igreja de São Francisco, a Faculdade, o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de muitas lojas e prédios comerciais. Durante a semana o Largo fervilha de tanta gente.
Sempre que passo ali compro uns panos de prato na banca do Dito. Já tenho muitos, compro pra distribuir para familiares e amigos e ajudar o Dito. Minto! Compro para ouvir as histórias interessantes dele.
Certo dia eu estava passando no Largo por volta das 18 horas, o Dito já estava arrumando a banca para fechar. Comprei dois paninhos e puxei um papo porque queria ouvir suas histórias e também passar um tempo para fugir do horário do rush.
Dito puxou dois caixotes que estavam embaixo da banca sentou em um e me ofereceu o outro. Levantou a cabeça, passou os olhos pelos prédios e depois para o céu que já estava de uma cor azul escuro. Olhou pra mim e disse:
– Vou te contar uma história que nunca contei pra ninguém porque acho que vão dizer que sou mentiroso ou mesmo louco. Mas juro que foi verdade!
Vou tentar escrever o mais próximo possível da forma como ele me contou. Eu nunca contei pra ninguém e nem julguei o meu amigo. Fica agora a seu critério, caro leitor.
O emprego do pronome indefinido...
Todos pensaram que cada um poderia tê-lo feito e ninguém duvidava de que alguém o faria.
No fim das contas, todos fizeram críticas a cada um porque ninguém tinha feito o que alguém poderia ter feito.
*** Moral da história***
Sem querer recriminar a todos seria bom que cada um fizesse aquilo que deve fazer sem alimentar esperança de que alguém vá fazê-lo em seu lugar...
A experiência mostra que lá onde se espera alguém, geralmente não se encontra ninguém.